Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Aliados do presidente do PSL, Luciano Bivar, afirmam que o dirigente está decidido a suspender nesta terça-feira (22) as atividades partidárias de cerca de 19 deputados do lado bolsonarista, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo. Assim, ele invalidaria a maior parte das 28 assinaturas de apoio a Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) como líder da bancada.
A cúpula do partido acredita que pode recuperar oito deputados que assinaram a lista em apoio ao filho do presidente, por isso decidiu não puni-los. Helio Negão (RJ), da tropa de choque de Bolsonaro, não entrou na mira porque está em viagem na comitiva presidencial e não pôde ser notificado.
Junto com a esperada suspensão, o PSL planeja mandar a relação dos punidos para o Conselho de Ética avaliar sua expulsão. O expurgo dependerá da aceitação, pelo grupo, de um acordo que leve a um terceiro nome à liderança da sigla na Câmara, que não seja nem Delegado Waldir (PSL-GO) nem Eduardo Bolsonaro.
Integrantes do PSL dizem que Bivar negociou o acordo que acabaria com a disputa pela liderança com o general Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) em uma conversa no viva-voz, presenciada por aliados, tamanha a desconfiança.
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