Foto: Divulgação / Lapis
O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) encontrou uma nova imagem que pode ser determinante para chegar à conclusão do verdadeiro responsável pelo vazamento que culminou no surgimento das manchas de óleo no litoral brasileiro. A informação é do jornal O Globo.
Segundo a reportagem, a equipe crê que que a embarcação responsável pelo crime ambiental não é o petroleiro Bouboulina, apontado pelo governo brasileiro como principal suspeito pelo vazamento.
A imagem encontrada na última sexta-feira (15) pelo satélite Sentinel-1ª mostra uma mancha de grande proporção que teria aparecido no dia 19 de julho de 2019, na costa leste do Nordeste brasileiro, a 26 km de distância do litoral da Paraíba. Conforme os estudos, os primeiros relatos de chegada de óleo na costa brasileira são de 30 de agosto.
Numa imagem anterior, divulgada no início de novembro com base em três satélites, mostrou uma mancha de óleo a 40 quilômetros de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte.
A convergência das informações fez o Lapis concluir que cinco navios gregos, incluindo o Baubolina, não possuem relação com o incidente, já que cumpriam uma trajetória diferente.
A organização americana Skytruth concordou com a análise, questionando, assim, as investigações da Marinha e da Polícia Federal.
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