quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Alvo da Lava Jato, Oi nega ter sido beneficiada por fatos apontados em investigação

Alvo da Lava Jato, Oi nega ter sido beneficiada por fatos apontados em investigação
Foto: Divulgação
Envolvida na nova fase da Operação Lava Jato, a "Mapa da Mina", o grupo Oi/ Telemar ressalta que é a "principal interessada" no esclarecimento de eventuais atos que possam ter lhe gerado prejuízo. O grupo de telefonia é suspeito de repassar R$ 132 milhões a empresas de Fábio Luis Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A PF deflagrou a operação na manhã de terça-feira (10), com mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Bahia .

Em resposta, a Oi afirma que tem participado de forma colaborativa com o envio de todas as informações já solicitadas pela investigação. "A gestão da companhia reitera que não compactua com nenhuma irregularidade e não tem medido esforços para assegurar que quaisquer ações que eventualmente possam ter prejudicado a companhia sejam integralmente apuradas", diz em nota.

Além disso, a empresa defende que os fatos apontados na investigação não representam nenhum benefício ou favorecimento a seus negócios.

De acordo com o G1, o MPF aponta que os repasses foram realizador entre 2004 e 2016, período em que o grupo teria sido beneficiado por medidas do governo federal. Ao longo desses anos, os presidentes da República em exercício foram Lula e Dilma Rousseff (PT).

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