Foto: Divulgação
Envolvida na nova fase da Operação Lava Jato, a "Mapa da Mina", o grupo Oi/ Telemar ressalta que é a "principal interessada" no esclarecimento de eventuais atos que possam ter lhe gerado prejuízo. O grupo de telefonia é suspeito de repassar R$ 132 milhões a empresas de Fábio Luis Lula da Silva, um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A PF deflagrou a operação na manhã de terça-feira (10), com mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Bahia .
Em resposta, a Oi afirma que tem participado de forma colaborativa com o envio de todas as informações já solicitadas pela investigação. "A gestão da companhia reitera que não compactua com nenhuma irregularidade e não tem medido esforços para assegurar que quaisquer ações que eventualmente possam ter prejudicado a companhia sejam integralmente apuradas", diz em nota.
Além disso, a empresa defende que os fatos apontados na investigação não representam nenhum benefício ou favorecimento a seus negócios.
De acordo com o G1, o MPF aponta que os repasses foram realizador entre 2004 e 2016, período em que o grupo teria sido beneficiado por medidas do governo federal. Ao longo desses anos, os presidentes da República em exercício foram Lula e Dilma Rousseff (PT).
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