O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (10). A decisão dele acontece menos de uma semana após a megaexplosão ocorrida no porto de Beirute, capital do país, que matou pelo menos 163 pessoas e deixou mais de 6 mil feridos.
A pressão contra ele escalou no fim de semana, quando manifestantes foram às ruas para protestar contra o governo, o que voltou a ocorrer nesta segunda, pelo terceiro dia seguido. Além disso, ministros de seu governo estavam deixando os cargos, em sinal de enfraquecimento da gestão.
Pouco antes do pronunciamento em que disse que renunciaria, o premiê libanês afirmou que a explosão foi resultado de corrupção endêmica no governo. No sábado, primeiro dia dos protestos, Diab anunciou que solicitaria antecipação das eleições parlamentares.
A megaexplosão serviu para acentuar a grave crise política e econômica que atinge o Líbano. O fato de o incidente ter ocorrido no porto também acendeu o receio de uma crise de abastecimento no país. Manifestantes dizem que a negligência do governo motivou a explosão e cobram punição para os culpados.
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