Ex-funcionário do setor técnico da Secretaria Municipal de Gestão (Semge) da prefeitura de ACM Neto (DEM), Marcelo Maia (PMN) se elegeu vereador em Salvador como o menos votado nas eleições municipais deste ano. Vindo de uma campanha sem apoio de grandes caciques da política municipal, ele comemora ter recebido uma quantidade considerável de “votos de opinião”.
“Ganhamos essa eleição sem o apoio nem suporte de nenhum grupo político que estivesse mantendo. Tanto que a votação foi 3.460. Fui o último [a entrar], mas foi um voto de consciência, de formadores de opinião. Não foi aquele voto comprado, de oba oba”, analisa, em entrevista ao Bahia Notícias.
Ex-gestor de prefeitura-bairro em Brotas da gestão de João Henrique (PRTB), ele vem construindo carreira política na região desde jovem. “Começou no movimento estudantil no final da década de 1980, quando fui presidente do grêmio no Colégio Luiz Viana, em Brotas. Depois fui trabalhar com a família de Cristovão Ferreira, o deputado. Aí começamos a realizar trabalhos sociais. Trabalhei um tempo na Rádio Piatã, depois entrei para ser prefeito do bairro de Brotas na administração de João Henrique”, explica. “Em síntese, o trabalho sempre foi pautado nisso. Organizar associações e voltado para o social”, acrescenta.
Maia diz que, na Câmara, seu trabalho não vai ser “medíocre”. “Temos alguns desafios e o primeiro deles é ser um diferencial na Câmara. Eu não posso ser um vereador medíocre, que entre mudo e saia calado, sem fazer um diferencial. O nosso eleitorado quer isso, cobra isso. O outro desafio é justamente fortalecer o partido na base. Manter a essência do partido. A gente precisa ampliar isso, fortalecendo. Tem as eleições de 2022, mas tem 2024. Avançando nas políticas sociais, participando da vida da sociedade”, projeta.
“Vou me debruçar muito nessa questão dos serviços públicos, na fiscalização desses serviços. Na área de educação, da saúde, da limpeza, o fiscal mesmo. Não penso em nada mirabolante. Penso em buscarmos para a população dignidade e aproximar do povo, dos guetos, a Câmara. Tirar essa ideia de que o político só aparece na véspera da eleição. Serei presente na comunidade”, emenda.
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