Com o início da vacinação contra a Covid-19, a alta demanda por seringas gerou mais uma preocupação nas indústrias produtoras desse insumo. O valor do polímero, que é usado na fabricação das seringas, saltou 40%, segundo números da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo).
“Eu pergunto como as empresas [que fabricam as seringas] têm condições de não inflacionar os preços para cobrir os seus custos”, disse o superintendente da entidade, Paulo Fraccaro.
Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a Braskem disse que o preço do produto varia mensalmente e é determinado por um índice internacional e pela variação da cotação do dólar. A empresa, que é uma das fornecedoras desse polímero, alerta também que possui capacidade de produção suficiente para atender à demanda atual. "Não é o polímero que vai limitar o ritmo da produção [de seringas] e da vacinação", ressaltou o diretor de Negócios Agro e Infra Industriais da Braskem, Renato Yoshido. Ele acrescenta que conseguem dar conta de produzir polipropileno para 400 milhões de seringas.
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