A Bahia, ao lado do Pará, ocupa a terceira posição entre os estados com mais casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporalmente associada Covid-19. São Paulo (139) e Minas Gerais (78) lideram a lista. A doença vem sendo identificada em crianças e adolescentes e a Bahia soma 65 ocorrências e três óbitos associados à condição no período de 1º de abril de 2020 a 13 de março de 2021. As informações constam no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde
Os sintomas incluem febre, manchas vermelhas na pele, olhos vermelhos, conjuntivite, edema nas extremidades, irritação das membranas mucosas orais, sintomas gastrointestinais intensos (náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal), dor de cabeça, queda de pressão arterial, taquicardia, respiração acelerada, falta de ar, convulsões, confusão mental e linfonodos aumentados.
Em todo o Brasil foram notificados 813 casos confirmados da síndrome em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo que destes 51 evoluíram para óbito. A taxa de letalidade no país é de 6,3%, traz o boletim.
A maioria dos casos possuem evidência laboratorial de infecção recente pelo SARS-CoV-2. Ao todo, 623 casos (76,7%) foram encerrados pelo critério laboratorial e 190 casos (23,3%) pelo critério clínico-epidemiológico, por terem histórico de contato próximo com caso confirmado para Covid-19.
De acordo com o Ministério da Saúde, a maior parte dos casos é em crianças e adolescentes do sexo masculino, sendo 461 ocorrências (56,7%). A síndrome também se manifesta mais em crianças menores, nas faixas etárias de 0 a 4 anos (41,9%) e de 5 a 9 anos (34,3%).
Em relação às mortes, 47,1% (24 ocorrências) foram em crianças de 0 a 4 anos.
Casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada à Covid-19 foram notificados em 26 estados - apenas Amapá não tem ocorrências até o momento. Entre os estados com registros do agravo, 17 possuem óbitos.
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