O impasse na escolha da secretaria que irá comandar segue no PSB. Com parte das lideranças da legenda prefere a manutenção de João Carlos Oliveira na Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e outra ala deseja a migração para a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) , a principal motivação do desencontro deve ser espaço.
Com a Secretaria de Meio Ambiente desde a reeleição do governador Rui Costa (PT) sob o comando do partido, através de João Carlos Oliveira, o PSB tem "porteira fechada" na pasta. A legenda possui autonomia completa com relação ao direcionamento dos cargos e condução.
Com essa maior "liberdade", uma ala do partido prefere a manutenção da estadia na Sema. A ala baseia a decisão na pasta que foi oferecida ao partido, já que o PSB indo para a Seagri deve dividir espaço com deputados estaduais do PDT, por conta da presença de indicações de Euclides Fernandes, Roberto Carlos e Samuel Júnior. O "acotovelamento" por cargos desagrada parte do partido, que prefere maior poder de decisão nas indicações.
Os parlamentares têm alguns cargos de indicação por, mesmo com mudanças na base , ainda fazerem parte do governo. No governo, o PDT possui ainda a presidência da Junta Comercial da Bahia (JUCEB), com a ex-vereadora e ex-secretária Andrea Mendonça, último "braço" do partido no governo.
O ponto positivo da mudança seria a ampliação do contato da legenda com o interior do estado. Responsável pela interlocução também com o agronegócio, a pasta potencializa o alcance das articulações políticas com lideranças distantes de Salvador.
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