O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta segunda-feira (14) que o número de pessoas que deixarão de ser consideradas testemunhas para se tornar investigadas pela comissão pode aumentar e chegar a dez.
A declaração foi feita após reunião entre o relato, o presidente da CPI, Omaz Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Renan Calheiros confirmou quatro nomes: Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores; Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo e Mayra Pinheiro, secretária do Ministério da Saúde.
Ainda segundo o relator, uma pessoa investigada pela CPI permite aprofundar a apuração. Para ele, facilita a requisição de documentos e realização de buscas e apreensões.
Tmabém após a reunião, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que nesta quarta-feira (16) a Comissão deve votar quebras dos sigilos telefônicos, telemático (mensagens), bancário e fiscal de quatro empresas responsáveis pelo "kit Covid".
"Uma dessas empresas, antes da pandemia, tinha déficit de R$ 200 milhões e hoje se encontra com superávit de R$ 1 bilhão. Claramente, lucraram com o tratamento precoce enquanto brasileiros estavam morrendo", disse Randolfe.
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