Prestes a ser sabatinado pelo Senado, André Mendonça tem se articulado com parlamentares em busca de apoio para sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Até a votação, nesta quarta-feira (1º), o ex-advogado-geral da União, deve manter contato com senadores e a bancada evangélica na Câmara.
Desde que a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado foi marcada, Mendonça centrou forças em voltar a conversar com parlamentares. A decisão é um reflexo da dificuldade do governo Bolsonaro em garantir que ele será aprovado com tranquilidade na CCJ.
Nos bastidores, a maior dúvida colocada não é sobre a capacidade de Mendonça em responder às perguntas, mas em reunir votos suficientes para ser aprovado.
Ao mesmo tempo, interlocutores avaliam que o ex-ministro já teve seu próprio treinamento ao ser questionado por senadores desde julho, quando Bolsonaro oficializou a indicação ao Supremo.
Conforme publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, ao menos duas deputadas federais do PT têm atuado para convencer a bancada do partido no Senado a votar a favor da indicação de Mendonça.
Evangélicas como Mendonça, Benedita da Silva (PT-RJ) e Rejane Dias (PT-PI), esposa do governador do Piauí, Wellington Dias, vem procurando os seis senadores petistas para pedir que aprovem a indicação.
A articulação de Benedita e Rejane atende a pedido de outros integrantes Frente Parlamentar Evangélica, que recorreram às deputadas após constatarem forte resistência ao nome de Mendonça entre senadores do PT.
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