A queda para a Série B doeu no bolso do Bahia. O clube vai sofrer uma queda nas receitas para o orçamento de 2022, que foi projetado em R$ 95 milhões, uma redução de R$ 89 milhões em relação a 2021 (leia aqui). Durante a reunião com o Conselho Deliberativo na noite desta segunda-feira (20), o presidente Guilherme Bellintani disse que precisou antecipar parte das primeiras cotas pelas participações na Copa do Brasil e Copa do Nordeste.
"Existe antecipação de uma parte da primeira fase da Copa do Brasil do ano que vem, e uma pequena cota da Copa do Nordeste. Em torno de 1 ou 2 milhões de reais. Não temos outras antecipações de recebíveis futuros", relatou.
Além das cotas, o dirigente também falou das receitas geradas pelas possíveis vendas de jogadores. Ele pontuou que alguns atletas poderão sofrer uma desvalorização devido ao rebaixamento, porém mostrou otimismo em relação aos jovens, que deverão ganhar mais espaço no time na disputa da segundona. A diretoria projeta arrecadar R$ 27 milhões em acordos pelos direitos federativos.
"O nosso orçamento é com base em competência, portanto ele se refere a vendas que serão fechadas em 2022. As já fechadas neste ano, serão contabilizadas neste ano", disse. "Quando apresentamos o orçamento, muitos criticaram no bom sentido achando que estávamos sendo otimistas. Para 2022, é uma incógnita quanto nossos atletas seguirão sendo valorizados. Mas pelo fato de estarmos na Série B, vamos precisar aproveitar mais atletas jovens da gente. Isso provavelmente vai potencializar vendas", explicou.
Com o orçamento de 2022 definido em R$ 95 milhões, o Bahia projeta despesas em torno de R$ 81 milhões (confira aqui).
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