Ao contrário dos últimos anos, o Bahia não disputará muitas competições simultaneamente no primeiro semestre de 2022. A agenda do Tricolor tem as participações no Campeonato Baiano, Copa do Nordeste e Copa do Brasil nos primeiros meses do próximo ano. Diante disso, a diretoria está avaliando se montará um time de transição ou não para dividir os compromissos com a equipe principal.
"Tínhamos cinco competições, agora apenas três. A gente ainda está fazendo uma análise para projetar o papel do sub-23 para 2022. Em breve estaremos concluindo esse estudo. Orçamento e uso no calendário. O que aconteceu no sub-23 nos outros anos vai sofrer adequações para termos um impacto melhor", explicou o presidente Guilherme Bellintani na reunião com o Conselho Deliberativo na noite desta segunda-feira (20).
Além do sub-23, as demais categorias de base também sofrerão uma redução no seu orçamento devido à queda do time principal à Série B. A primeira medida foi a demissão do técnico Eduardo Guadagnucci, que dirigia o sub-20. No seu lugar, Fernando Oliveira, que treinava o sub-17 foi efetivado para ser o comandante na Copa São Paulo. O vice-presidente Vitor Ferraz falou de algumas medidas que serão adotadas.
"Em relação à base, vai seguir a mesma lógica de todas as áreas - redução 80% ou 90% de pagamento de pessoal e alimentação, tributos. Vai haver uma readequação de contratos, encerrando algumas atividades que são desenvolvidas em locais paralelos e transferindo para outros locais, com menor custo. Readequação global que passa pela diminuição do quantitativo de pessoal", disse.
Com a queda para a Série B, o orçamento do Bahia foi definido em R$ 95 milhões para a próxima temporada, uma redução de R$ 89 milhões em relação ao de 2021 (leia aqui). Enquanto as despesas foram projetadas em R$ 81 milhões (veja aqui).
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