Relembre o desempenho dos técnicos do Bahia na campanha do rebaixamento

 

Fotos: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

O Bahia terminou o Campeonato Brasileiro na 18ª colocação com 43 pontos e foi rebaixado à Série B na noite desta quinta-feira (9). Ao longo da competição, o Tricolor teve três técnicos, Dado Cavalcanti, o argentino Diego Dabove e, por fim, Guto Ferreira.

 

O Tricolor começou o Brasileirão sob o comando de Dado Cavalcanti. Antes da bola rolar no campeonato nacional, o time baiano havia conquistado a Copa do Nordeste, mas por outro lado amargou a eliminação da fase de grupos da Copa Sul-Americana. A equipe iniciou com o pé direito vencendo o Santos por 3 a 0 e em seguida emendou mais dois triunfos nos seis primeiros jogos. Porém, veio uma sequência negativa de 10 jogos, sendo sete derrotas, um empate e dois triunfos. A diretoria optou pela demissão de Dado após perder para o Atlético-GO em casa. O português Bruno Lopes assumiu o comando de forma interina perdendo para o Grêmio, fora de casa, na única partida que esteve à frente.

 

Após mais de 40 anos, o Bahia contratou um técnico estrangeiro. No entanto, a passagem de Dabove durou 45 dias, disputando apenas seis jogos. O argentino teve um aproveitamento de 28% acumulando três derrotas, dois empates e um triunfo.

 

Ao demitir Dabove, a diretoria agiu rápido trouxe de volta Guto Ferreira. Logo na reestreia do Gordiola, o Tricolor bateu o Athletico-PR, com autoridade, em plena Arena da Baixada. A mudança parecia ter dado certo, pois o time engatou uma sequência invicta de sete partidas até perder para o Flamengo, naquele polêmico duelo no Maracanã, marcado por erro da arbitragem. O que antes era um sopro de esperança, o time baiano voltou a ter uma queda no rendimento acumulando quatro derrotas, um empate e dois triunfos nos sete compromissos finais do Brasileirão.

 

Na campanha geral, o Bahia terminou o Brasileirão com um aproveitamento de 37,7%. Em 38 jogos, o Tricolor colecionou 17 derrotas, 10 empates e venceu 11 vezes. Ao lado do Grêmio, o time baiano teve a segunda pior defesa com 51 gols sofridos, superando apenas a lanterna Chapecoense que tomou 67. Enquanto o ataque balançou as redes 42 vezes, o oitavo melhor.