Povos de santo, católicos, turistas e soteropolitanos se reúnem nos arredores da Colônia de Pescadores do Rio Vermelho, em Salvador, desde as primeiras horas da madrugada desta quarta-feira (1º) para acompanhar de perto a celebração da Festa de Iemanjá, que alcança a marca de 100 anos nesta quinta-feira (2).
No perímetro, casas de eventos e bares realizam festas particulares com música ao vivo, DJs e outras atrações que sintetizam o "sagrado e o profano" cultuado nas chamadas festas de largo pela Bahia afora.
A tradição centenária do bairro soteropolitano foi iniciada em 1923 por homens e mulheres que viviam da pesca e pediam para ayabá fartura de peixes. De lá para cá, todos os anos, milhares de pessoas vão até o local para homenagear a Rainha das Águas com flores, perfumes e outros adereços.
Um presente principal relembra o marco fundante do festejo. Colocado na Casa do Peso para que devotos possam colaborar com os balaios, que em determinada altura da celebração são levados até o mar por barqueiros para que possam ser despachados - sob o estouro de fogos de artifício - nas águas profundas da costa da capital baiana.
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