O Ministério da Defesa não planeja punir integrantes da ativa das Forças Armadas que eventualmente estejam filiados a partidos políticos, contrariando o que manda a Constituição Federal.
O entendimento é que integrantes das Forças podem ter sido filiados contra a sua vontade e que não é preciso fazer uma caça às bruxas, investigando quais casos foram intencionais, para resolver a situação. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (16) pelo Metrópoles.
As Forças Armadas deram até junho para que militares da ativa confiram se estão filiados a partidos e procedam com a desfiliação. Marinha, Exército e Aeronáutica tomaram medidas após o presidente Lula manifestar preocupação com a politização das Forças.
Após contato via Lei de Acesso à Informação (LAI), apenas a Aeronáutica afirmou fazer levantamentos periódicos de quantos militares estão filiados. O Exército e a Marinha disseram não fazer esse tipo de controle e não saberem quantos pertencem a partidos políticos.
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