segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Queimadas aumentaram em até 80 vezes a concentração de poluentes na atmosfera da amazônia

                                                                         


     

Mesmo áreas praticamente intocadas da floresta amazônica estão sendo impactadas pelas queimadas recordes deste ano.
 

Em agosto, a poluição da atmosfera na região chegou a superar em 80 vezes a média da estação chuvosa e ao menos 13 vezes a média da estação seca, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia).


Os registros foram feitos no Atto (sigla em inglês para Observatório da Torre Alta da Amazônia), projeto localizado na Estação Científica de Uatumã, cerca de 150 km ao norte de Manaus, no Amazonas. A área da reserva fica distante da rota de cidades ou de atividades econômicas.
 

O complexo é composto por três torres, sendo que a principal delas tem 325 metros de altura e está equipada com sensores que captam a circulação de partículas em uma zona de influência acima de 400 km. São registrados continuamente dados meteorológicos, químicos e biológicos com o objetivo de compreender melhor os processos da floresta.


A concentração de material particulado fino (as partículas em suspensão na atmosfera, denominadas tecnicamente de MP2.5) aumenta todos os anos na temporada seca da amazônia, devido aos incêndios florestais.
 

Enquanto na época das chuvas a concentração em média é de 1 ug/m³ (microgramas por metro cúbico), na estação seca varia entre 5 e 7 ug/m³. No último mês, porém, foram registrados picos de poluição muito acima do considerado normal.
 

De 10 a 15 de agosto, as concentrações médias atingiram 60 ug/m³, enquanto do dia 27 ao 30 a média diária foi de 80 ug/m³.
 



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