Na tarde deste sábado (19), às 16h, o Vitória venceu o RB Bragantino por 1 a 0 pela 30ª rodada do Brasileirão, no Estádio Manoel Barradas. Após o apito final da partida, o comandante do Rubro-Negro Baiano, Thiago Carpini, concedeu entrevista coletiva e explicou a sua leitura durante o jogo a partir da escolha por escalar Jean Mota e Ricardo Ryller.
“A gente procura estratégias e ideias em cima de cada adversário, tentando usar aquilo que temos de melhor. A ideia do Jean era justamente para controlar um pouco mais o jogo. Ele é o único meia de origem que temos dentro do elenco, a ideia era ter dois jogadores quase que fazendo um quadrado atrás dessa segunda linha e a gente poder sustentar um pouco mais o jogo. O Bragantino é um time de muita transição, acho que é o que eles tem de melhor, por isso optei por soltar um pouco mais o time no segundo tempo, para controlar mais o jogo na primeira etapa e buscar mais ofensividade na segunda parte do jogo. As escolhas que fiz (Jean, Janderson e Ryller) são mudanças consideráveis, não tenho medo de arriscar, tenho minhas convicções e aquilo que vejo no dia a dia, o que eu acredito ”, analisou Carpini.
Ao ser perguntado sobre as mudanças de Everaldo e Carlos Eduardo, o comandante rubro-negro ressaltou a necessidade de controlar o jogo no primeiro tempo e utilizar a saída com três jogadores com mais ênfase na segunda etapa, além do ganho de profundidade com a entrada dos dois atletas em questão.
“Foi o que falei sobre o primeiro tempo, procuramos sustentar um pouco mais o jogo. Controlar para não ser esse jogo de tanta trocação. Enfatizamos mais a nossa saída com três jogadores no segundo tempo, além de ganharmos mais profundidade e amplitude com o Everaldo e o Carlos Eduardo, a saída com três sempre obrigava o Lucas Evangelista e o Lincoln a quebrar a linha para pressionar a saída de três e com isso, conseguimos um pouco mais de espaço para o Matheusinho jogar e desenvolver esse jogo de mudança de lado que cobramos muito. É o que falei, não foi das nossas melhores apresentações, mas vencemos uma forte equipe”, destacou o comandante Rubro-Negro.
Por fim, o treinador foi questionado sobre os caminhos de suprir a ausência do capitão Wagner Leonardo, que tomou o terceiro cartão amarelo contra o Bragantino e não vai enfrentar o Fluminense por suspensão automática.
“Sem dúvida vamos sentir a ausência do Wagner, pois é uma referência para nós, é um jogador regular e tem sido decisivo em muitos jogos. Mas na minha opinião, um dos melhores jogos que fizemos em casa, foi contra o Vasco, nós perdemos e o Matheusinho não jogou. Então eu procuro valorizar o todo, valorizar aqueles que vão ter a oportunidade de participar. É importante para o Wagner ter esse descanso também para voltar zerado, Temos a opção do Andrei, do Uvini, do próprio Edu, que tem me agradado bastante. A gente vai ter a semana para pensar melhor o que vai encaixar no nosso jogo”, completou o técnico do Vitória.
Buscando se manter fora do Z4, a próxima partida do Vitória será no próximo sábado (26), contra o Fluminense. O confronto pela parte de baixo da tabela será no Barradão, às 16h30, em disputa decisiva válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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