A Marinha do Brasil atualizou, nesta semana, suas normas internas para permitir que mulheres possam operar submarinos, realizar mergulhos e receber formação em Operações Especiais. O treinamento qualifica militares para missões de alto risco e maior complexidade, como infiltração em território inimigo, reconhecimento, sabotagem e contraterrorismo.
Com a mudança, publicada em portaria divulgada na quarta-feira (1º), as mulheres passam a ter acesso a todos os setores da Força, até então restritos aos homens. A atualização revoga diretrizes estabelecidas em 2020.
Atualmente, duas oficiais já cursam aviação naval: a tenente Helena, fuzileira naval, e a tenente Isabela, do Corpo da Armada.
No mês passado, outras duas militares da Força participaram da Operação Atlas, conduzindo um JLTV, veículo blindado usado pelas Forças Armadas do Brasil e dos Estados Unidos. Foram elas as primeiras mulheres capacitadas para operar o modelo: as soldados fuzileiros navais Ana Beatriz Lugon Loureiro e Jennifer Alves Assunção.
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