Foto: Divulgação
Após a denúncia de que a empresa que vendeu os novos ferries funcionaria em um salão de beleza, o promotor Adriano Assis, membro do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa, negou que a investigação no Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) tenha sido arquivada. Ele diz que o caso foi passado para a Procuradoria Geral do Estado (PGE), que interferiu e pediu que a investigação fosse encaminhada para lá. Antes dessa interferência, o MP concluiu que iria recomendar ao Estado não pagar os R$ 35 milhões restantes para empresa que vendeu os ferries - de acordo com o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Pedro Lino, há "fortíssimos indícios de crime" na aquisição das embarcações, ao custo de € 18 milhões. A recomendação não chegou a ser feita porque nesse intervalo de tempo, por conta da interferência da procuradoria. Porém, o processo ainda não chegou à PGE. De acordo com o procurador Rui Morais Cruz, este ainda deve estar a caminho por conta dos trâmites legais, e assim que chegar ele irá se inteirar do caso e pedir informações tanto para a Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (Seinfra), responsável pela licitação, quanto para a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). Por meio da assessoria, o procurador-geral informou que só depois da análise dos documentos ele irá se pronunciar sobre o caso.
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