Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Zé Neto (PT), rebateu nesta quarta-feira (29) as críticas da bancada de oposição ao projeto de lei que estabelece o reajuste dos servidores públicos estadual, que teve requerimento de urgência aprovado nesta terça (28). “Primeiro que a oposição está equivocada. A situação é que há ganhos reais significativos acumulados, especialmente com a PM – só com a GAP, o ganho real dos soldados foi de 94,34%. Inclusive os praças tinham obtido no governo Wagner, no final de 2014, 75,87% de ganho real, contra 20,88 no governo do DEM. E os cabos, sargentos e subtenentes, entre 2007 a 2014, tiveram ganhos reais de 80,92% contra apenas 20,44% do período de DEM”, elencou o petista, para completar: “São dados estatísticos comprovados, limpos, sem conversa, nem espuma. A oposição não tem autoridade nenhuma para falar de reajuste”. A respeito dos cálculos apresentados pelo grupo oposicionista, que demonstram que com o parcelamento do reajuste, o funcionalismo ganharia 3,4%, no lugar dos 6,41% informados pelo governo, Zé Neto destacou que a Bahia concederá reajuste, diferente de estados como São Paulo, “que vai fazer reajuste zero”, e Paraná, “que está atrasando pagamento, que gerou greve de várias categorias e não vai ter nenhum reajuste”. “Diferente disso, vamos chegar ao fim do ano, em novembro, sem nenhuma perda com relação à inflação, e respirando, mantendo a política salarial”, disse o parlamentar, que ainda lembrou a situação dos funcionários que ainda recebem abaixo do salário mínimo. “Aliás, diga-se que nos 6 anos do governo passado, antes do nosso, ganhavam muito abaixo do mínimo sem ganhos reais e sem política de carreira. Eles terão reajuste de 8,84%, para que não fique nenhuma diferença”, pontuou. O deputado afirma que, no entanto, o reajuste oferecido neste ano não é o ideal. “Mas é o que é possível ser feito. O acordo foi feito em mesa, com as contas abertas, com a maioria esmagadora das categorias. Se duas não foram, deveriam ir e respeitar o processo de negociação”, argumentou ele, que ressaltou que o Estado está com as “contas equilibradas”, mas que o momento não permite “brincar ou vacilar”.
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