domingo, 24 de maio de 2015

Apesar de PT ser contra, financiamento empresarial será mantido

Considerado por muitos o maior escândalo de corrupção do Brasil, o ‘petrolão’ tem evidenciado o pagamento de propina também par abastecer partidos e candidatos a cargos eletivos. Grandes empresas teriam, segundo denúncia, pago propina a políticos para terem seus contratos renovados com a Petrobras.
Diante do lamaçal de corrupção, houve uma grita do PT em favor do fim do financiamento empresarial nas campanhas eleitorais. A grita vai dar em nada.
No relatório da reforma política, que deve ser apreciado na Câmara Federal – possivelmente até o fim deste mês -, o relator da proposta, deputado Marcelo Duarte (PMDB-PI), não apenas enterrou essa possibilidade, como vai ainda dar maior legitimidade.
O financiamento de empresa até o momento é apenas permitida por lei. Caso o relatório seja aprovado, a Constituição Federal também vai assegurar o pagamento de empresas às campanhas eleitorais.
Para um dos integrantes da comissão de reforma política, o baiano Daniel Almeida (PCdoB) acha a medida danosa.
O deputado federal e suplente na comissão da reforma política, Lúcio Vieira Lima (PMDB), não vê problemas em empresas financiarem campanhas. Ele, entretanto, é favorável a se estipular um teto. “Tem que haver um limite para fazer a doação”.
Lúcio se coloca contra o financiamento público de campanha, “sobretudo num momento em que a classe política está tão desacreditada”.  Ele ressalta, porém, que de certa forma o público acaba bancando os partidos e campanhas por meio do fundo partidário.
A PEC da reforma politica deve ser votada nos próximos dias. São necessários 308 votos.

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