quarta-feira, 27 de maio de 2015

Farmácias populares geridas pela Sesab fecharão as portas na próxima sexta-feira

As 24 farmácias populares que funcionam na Bahia através de convênio entre Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) e Ministério da Saúde vão encerrar as atividades na próxima sexta-feira (29). O motivo alegado para o fechamento foi a venda dos ativos da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), onde estavam instaladas as farmácias. O desequilíbrio entre as receitas e despesas ajudam a explicar o problema. Por ano, as unidades consumiam recursos da ordem de R$ 7,6 milhões, enquanto as receitas totalizavam aproximadamente R$ 1,1 milhão.
 
Na avaliação do conselho curador da Bahiafarma, que se reuniu na última quinta-feira (21), e possui participação de representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho Estadual da Saúde (CES) e Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), além do governo estadual, decidiu-se, por unanimidade, recomendar ao Governo do Estado a transferência das atividades da Rede Baiana de Farmácia Popular do Brasil para a rede de farmácias privadas conveniadas ao Governo Federal.
 
 
A Bahiafarma, que pela Sesab administra os estabelecimentos, alegou não ter como arcar com o aluguel de novos espaços. De profissionais são 57 farmacêuticos e 51 auxiliares de gestão, além de terceirizados de limpeza e segurança. A Fiocruz, que representa o Ministério da Saúde no convênio, repassa R$ 12.5 mil por farmácia ao mês. O gasto total por farmácia é de R$ 29 mil. 
 
Atualmente, sob gestão estadual, estão funcionando 24 lojas em Lauro de Freitas, Camaçari, Dias D’ávila, Amargosa, Cruz das Almas, Santo Antonio de Jesus, ilhéus, Itapetinga, Conceição do Coité, Ribeira do Pombal,  Jaguaquara, Feira de Santana, Simões Filho, Barra e 10 em Salvador.
 
Destas, as lojas de Canabrava e Barros Reis fecharam devido a estragos das chuvas e não vão reabrir. Tem mais 2 lojas em Salvador fechadas para reforma que não irão reabrir: Alto de Coutos e Caixa D'água.
 
Para além destas 24, há 3 lojas que estão prontas para entrar em funcionamento desde o início do ano e não irão abrir. Em Serrinha, Monte Santo e Seabra o espaço físico é custeado pela prefeitura, mesmo assim estado não manterá as farmácias.
 

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