quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Indicação a ministérios não implica em aprovação da CPMF, avisa Cunha

Indicação a ministérios não implica em aprovação da CPMF, avisa Cunha
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Após a manutenção de boa parte dos vetos da presidente às pautas-bombas pelo Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sinalizou que a oferta de ministérios ao PMDB não terá grande impacto na Casa para a análise da CPMF. “Não é dar mais ou menos ministérios que vai mudar a posição da Casa para aprovar a CPMF. Não podemos tratar desse jeito. Não comportamos mais impostos. É um imposto pernicioso”, disse. Cunha ainda afirmou que o fato de o partido ter aceitado indicar nomes para ocupar ministérios – a decisão foi aprovada por 42 votos a nove – não implicará necessariamente na permanência da legenda na base do governo. Cunha rompeu com o Planalto em julho deste ano. “Partido é uma coisa muito maior do que bancada”, apontou. “A bancada tem o seu direito. Aqueles que estão lá, estão votando com o governo, querem participar, têm seu direito. Eu não comento, não falo, não me meto, não me intrometo”, completou. A lista de indicações apresentada pelo PMDB inclui deputados como Celso Pansera, que foi apontado pelo doleiro Alberto Youssef como “pau-mandado” de Cunha; e Manoel Júnior, que chegou a ser cogitado como nome possível para assumir a liderança da sigla na Casa. Apesar de salientar que na Câmara “não tem um deputado contra” ele, o peemedebista afirma que não tem participação na lista. “Vai ficar sempre essa impressão de ser um nome ligado a mim, virou ministro, eu tenho alguma participação”, diz.

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