A votação do impeachment no plenário do Senado pode ser antecipada e ficar para 11 de maio, uma quarta-feira. A ideia inicial era acontecer em um domingo, como foi a da Câmara, no entanto, o novo calendário que tramita definido pelo senador Raimundo Lira (PMDB¬PB), aponta datas diferentes. Lira foi indicado nesta segunda-feira (25) como presidente da comissão especial formada para votar na continuidade ou não do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff.
Lira contou ao jornal Folha de São Paulo que, se depender dele, a comissão votará no dia 6 de maio, uma sexta-feira, o parecer pela admissibilidade ou não do processo de afastamento de Dilma. Com isso, abrirá o prazo necessário de 48 horas (excluindo fim de semana), nos dias 9 e 10, para que a votação seja realizada em plenário no dia 11.
A decisão de mudar as datas foi tomada por ele depois que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB¬AL), repassou à comissão a prerrogativa por usar dez dias úteis ou corridos para concluir sua missão no processo de impeachment. "Fiz uma média entre úteis e corridos e decidi pelo dia 6", afirmou o senador.
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