sábado, 4 de junho de 2016

Coligações aliadas a Neto estão em fase final de definição

A montagem das coligações de candidatos a vereador de Salvador da base de sustentação do prefeito ACM Neto ainda está sendo estruturada pelos articuladores políticos – Bruno Reis (PMDB) e João Roma (PRB) – escolhidos pelo próprio gestor. Os aliados de Neto estão convencidos de que irão eleger pelo menos 32 vereadores numa Casa composta por 43.

Dentro do que já está organizado, uma coligação é a que reúne DEM, PRB e PMB. Na conta otimista este agrupamento ficará com nove assentos na próxima legislatura, sendo cinco do DEM, três ou quatro do PRB e um ou nenhum do PMB. No PMB a dúvida orbita o desempenho eleitoral da vereadora Ana Rita Tavares.

PPS e PTB estão com as conversas adiantas e provavelmente sairão juntos. Os dois partidos podem assegurar entre quatro e cinco cadeiras. Atualmente, são cinco os representantes das siglas no plenário do Legislativo municipal. Um deles pode ficar de fora levando em consideração a expectativa, especulativa, de que ninguém de fora será eleito pelas legendas.
Outros oito partidos estão em negociação para acomodar a melhor estratégia eleitoral. PMDB tenta fazer uma bancada de quatro vereadores, para isso precisa se aliar a um partido que não tenha candidatos com “capilaridade”, mas com votos suficientes para eleger os “cabeças” do partido. Apostas como o retorno de dois ex-vereadores Pedro Godinho e Sandoval Guimarães estão na conta dos peemedebistas.
O PSDB conta com dois vereadores na Casa que devem ser reeleitos. Os tucanos esperam mostrar força no pleito municipal, pois se tornaram a terceira via das oposições podendo perder, inclusive, este posto para partido até então com menor expressão. O PV, por exemplo, conta com três vereadores e na bolsa de apostas a conta é de os verdes farão pelo menos três edis.
A coligação entre os dois é improvável. Paulo Câmara, presidente da Câmara, não se bica com Henrique Carballal que saiu do PT e se abrigou no PV em um movimento que contou com a participação direta do prefeito ACM Neto. O racha entre os dois não será fechado e dividir o palanque está fora de questão.
O Solidariedade brigará para manter as três cadeiras que ocupa na atual legislatura. Sendo que Geraldo Junior precisa ter uma legenda forte para viabilizar o sonho já conhecido de concorrer, com alguma chance real de vitória, à presidência da Câmara. A tendência é que o partido se coligue com um partido como PHS, PTC, PRP ou PSC. Este último conta com os votos ligados a segmentos religiosos e também ocupa três cadeiras na atual legislatura.
A engenharia ainda trabalha para definir as melhores composições. O fato é que para ter êxito e alcançar a meta (32 cadeiras) a estratégia deve ser bem pensada e diminuir a margem para surpresas é essencial.
Um dos principais articuladores políticos de Neto diz que há uma convicção formada no núcleo duro do Thomé de Souza: o índice de reeleição será alto.

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