A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tornou obrigatória a cobertura de testes pelos planos de saúde na detecção de anticorpos do vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A medida, publicada no "Diário Oficial" da União nesta segunda (6), determina a inclusão de três tipos de testes de zika no rol de procedimentos e eventos em saúde: PCR, IgM (imunoglobina M) e IgG (imunoglobina G), e entrar em vigor a partir do dia 6 de julho.
O método conhecido como PCR, que verifica o genoma do vírus, só é eficaz durante o quadro agudo da infecção -ou seja, quando a pessoa apresenta sintomas da doença. Os outros dois testes, que foram aprovados pela agência em fevereiro deste ano, conseguem detectar a presença, por meio de métodos de imunoflorescência, de dois tipos de anticorpos, o IgG e IgM, para três doenças: dengue, chikungunya e zika. O primeiro, IgG, indica se houve uma infecção mais antiga pelo vírus. Já o IgM é produzido na fase aguda da doença.
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