Nesta segunda-feira (6) a comissão especial do impeachment do Senado aprovou o cronograma sugerido pelo relator do caso, senador Antonio Anastasia (PSDB), para a segunda etapa do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.
O Senado deve decidir no plenário, em 2 de agosto, se a denúncia de crime de responsabilidade contra a petista vai a julgamento final.
Na atual fase do processo, chamada de “pronúncia”, a comissão especial deve votar, após produção de provas e oitivas de testemunhas, um relatório dizendo se a denúncia de crime de responsabilidade de Dilma Rousseff é ou não verdadeira.
Independente do resultado da votação, o parecer deverá ser votado também pelo plenário principal do Senado, que está previsto para acontecer até dia 2 de agosto.
Se a maioria simples dos senadores (metade dos presentes à sessão mais um, necessitando estarem presentes pelo menos 41) decidir que a denúncia não procede, o caso seria arquivado e Dilma Rousseff voltaria à presidência da República.
Caso não, se a maioria simples decidir que a denúncia é procedente, o processo vai a julgamento final. Nesse caso, para ser aprovado o impeachment são necessários os votos de pelo menos 54 senadores.
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