O próximo embate também será longe de sua torcida, pelo menos aquela que mora em Salvador. Na próxima terça, joga contra o Paysandu, no Mangueirão, às 19h15.
Momentos distintos
O duelo começou entre momentos frenéticos e outros totalmente burocráticos, com um show de perdas de posse e passes errados. Logo aos 3 minutos, o Bahia mostrou que não estava ali apenas como um respeitado visitante. Após confusão na área, Luiz Antonio quase marca com chute rasteiro.
A resposta do Timbu chegou aos 9 minutos. Após bobeada defensiva do Bahia, Renan Oliveira encontrou uma avenida livra para avançar e ficar de cara com Muriel. Porém, o paredão tricolor salvou na pontinha da chuteira a melhor chance do Náutico até então.
Depois dos dois ataques, o jogo esfriou. Bahia e Náutico brincavam de perder bolas no meio campo, mas nenhum aproveitava o erro do outro. Apenas depois dos 30 minutos do primeiro tempo os dois clubes resolveram arriscar mais.
No lado tricolor, Moises apareceu como elemento surpresa após cruzamento na área, aos 36 minutos. O lateral meteu a cabeça, mas o goleiro Júlio César fez seu milagre. Aos 44, Hernane recebeu livre e teve três opções: Tocar para Edgar Junio livre na direita, para Ellano na esquerda ou driblar o zagueiro e bater. Optou por um chute fraco. No rebote, Ellano ainda tentou corrigir com um chute, mas que não balançou a rede.
No minuto final foi a vez do time de Givanildo Oliveira dar a resposta. Aos 45, Renan Oliveira manda uma bomba de longe e acerta a trave. No rebote, Roni, mesmo impedido, errou o tempo da bola.
O segundo tempo começou sem energia, literalmente. Um apagão na Arena Pernambuco atrasou o início da última etapa em 8 minutos. Com a bola rolando, Roni assustou no primeiro minutos, mas a boa subiu demais.
O Náutico parecia mais aceso que o Esquadrão. A sorte do Bahia foi que Muriel estava bem alerta. Em duas falhas de Jackson, o goleiro do Bahia fez milagres. A situação ficou complicada quando o lateral Moisés perdeu a cabeça e levou o segundo amarelo no jogo, aos 23 do segundo tempo.
Entretanto, o fato de ter um jogador a mais em campo trouxe uma ansiedade exagerada no Náutico de fazer logo gol, o que beneficiou de certa maneira o Bahia. Roni ficou impedido três vezes em menos de cinco minutos. Quando o Náutico conseguia alguma jogada defensiva, se esbarrava em Muriel.
Se na defesa o Bahia parecia um gigante, a turma do ataque parecia satisfeita com o trabalho da turma de trás. Mesmo com um a menos, o tricolor teve duas boas chances, mas desperdiçou. Palmas para a defesa. Nos últimos cinco jogos, apenas um gol sofrido.
FONTE: Correio
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