terça-feira, 20 de setembro de 2016

HGE 2 será inaugurado na próxima segunda (26)

Com 161 novos leitos, 11 salas cirúrgicas e equipamentos de última geração, o governo da Bahia inaugura na próxima segunda-feira (26) o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2). Foram investidos mais de R$ 90 milhões entre obras e equipamentos, numa estrutura integrada ao antigo HGE, que consolida o complexo como referência estadual no atendimento a vítimas de traumas, a exemplo de acidentes automobilísticos, perfurocortantes e emergências cirúrgicas. O novo hospital possui 54 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 40 para adultos, 8 para pacientes pediátricos, 4 para pacientes queimados, além de 34 leitos de cuidados  intermediárias.
O centro cirúrgico do HGE 2 ocupa um andar inteiro, com equipamentos de última geração, somente disponíveis no país no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, incluindo foco cirúrgico com tecnologia LED, controle individual de temperatura, dentre outros itens de ponta.
De acordo com o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a inauguração do novo hospital possibilita, simultaneamente, ampliar a assistência com a abertura de novos leitos, desafogando o antigo HGE 1, e oferecer maior qualidade na assistência aos pacientes. “Teremos maior capacidade para atender pacientes com traumatismo craniano e raquimedular que são duas condições em que o tempo de espera impacta muito no prognóstico; teremos ainda um novo centro de queimados, que será o mais moderno do país e a principal referência para todo o Estado”, afirma o secretário.
Uma novidade a ser incorporada ao HGE 2 é uma sala cirúrgica dedicada exclusivamente para a realização de transplantes, tanto a captação de órgãos quanto ao transplante em si. Atualmente o HGE 1 é o hospital com maior potencial de captação de órgãos, em função do perfil de vítimas de morte cerebral decorrentes de trauma. Com a sala exclusiva, o processo de captação de órgãos será mais ágil, sem necessidade de aguardar vaga no centro cirúrgico geral.
O HGE 2 também será referência nas seguintes especialidades: cirurgia geral, traumato-ortopedia,, cirurgia oftalmológica (proveniente de trauma), cirurgia plástica reparadora, cirurgia torácica, cirurgia buco-maxilo facial e cirurgia de coluna.
Hospital aprovado
A estrutura do HGE 2, que já está concluída e com os equipamentos instalados, recebeu uma visita guiada na manhã do dia 19, exatamente uma semana antes de sua inauguração. O secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, realizou a apresentação da unidade, que foi aprovada por representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Associação Bahiana de Medicina (ABM) e Ministério Público da Bahia, além de entidades de ortopedia, fonoaudiologia e das especialidades de cirurgias, entre outras. O novo hospital, que funcionará integrado ao antigo Hospital Geral do Estado (HGE), possui 161 novos leitos, 11 salas cirúrgicas e equipamentos de última geração.
Segundo o presidente da Associação Baiana de Medicina, Robson Moura, a Bahia está recebendo um equipamento de ponta. “Fico feliz porque sou cirurgião de formação, já fui diretor do HGE, e tenho certeza de que o grande beneficiário deste novo prédio, dessa nova estrutura hospitalar, é a população. Poucos hospitais no Brasil têm toda essa estrutura que nós encontramos aqui”.
De acordo com Fábio Vilas-Boas, a Bahia receberá o segundo maior complexo hospitalar do estado. "Estamos investindo mais de US$ 200 milhões em novos equipamentos hospitalares, reformas e ampliações em diversas áreas do estado, representando um dos maiores aportes de todos os tempos na área de Saúde”. Ele acrescenta que a visita serve "para que os representantes das entidades possam levar aos seus afiliados o quanto este hospital será importante para a saúde pública do nosso estado”.
Qualidade no atendimento
Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do Ministério Público da Bahia, promotor Rogério Queiroz, o HGE 2 vai “atender à demanda da sociedade não apenas por aumento na quantidade de leitos, como também na qualidade. São equipamentos de última geração”.
Segundo o promotor, o que permite ao Estado, em um momento como esse, entregar um equipamento deste porte, em primeiro lugar, é o planejamento. “Esta obra se iniciou na gestão passada, mas teve continuidade, não se permitiu que o dinheiro fosse perdido. O planejamento e a continuidade garantiram a conclusão da obra em tempo útil para a utilização pelo Sistema Único de Saúde [SUS]”.

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