Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) discordaram em relação às ressalvas e recomendações propostas pelo relator das contas do governo de Rui Costa, referentes ao ano de 2016.
A conselheira Carolina Costa votou a favor da aprovação das contas de 2016 do governo, porém com ampliação das ressalvas e recomendações. A conselheira discorreu sobre o fato de o governo não cumprir as recomendações anteriores. “As falhas continuam reiteradamente".
De acordo com Carolina, a despesa com pessoal ultrapassou limite prudencial e isso deve servir como uma “emissão de alerta” ao governador Rui Costa.
O conselheiro Antônio Honorato seguiu a recomendação do relator e aprovou as contas com recomendações.
O conselheiro Pedro Lino concordou com a conselheira Carolina Costa, ao anunciar o seu voto no julgamento das contas do governo de 2016, ressaltou as falhas na elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA),a exigência de sistemas de controle interno e, sobretudo, o fato de o gasto com pessoal ter ultrapassado o limite prudencial.
O Conselheiro Gildásio Penedo Filho fez questão de destacar a redução no investimento nas áreas de educação e saúde, apesar de o governo ter cumprido o piso de investimento determinado pela constituição. Penedo também votou pela aprovação.
O conselheiro Sérgio Spector votou pela aprovação com recomendações. Como três conselheiros votaram pela aprovação com recomendações e três com ressalvas, coube ao presidente Inaldo da Paixão Araújo desempatar. O presidente do TCE votou pela aprovação das contas com recomendações.
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