A possibilidade de retorno do presidente licenciado do Vitória, Ivã de Almeida, pode ter sido enterrada depois que o relatório das contas do clube foi divulgado na última segunda-feira (23). De acordo com informações publicadas pelo portal Uol, o documento mostra que o Vitória deve encerrar 2017 com um rombo de aproximadamente R$ 12 milhões nas contas.
Desta previsão, R$ 10 milhões foram gastos no primeiro semestre sob gestão de Ivã de Almeida. O dirigente pediu licença de 90 dias do cargo em julho e renovou o pedido posteriormente.
De acordo com o parecer do Conselho Fiscal, o Vitória gastou mais de R$ 5 milhões acima do previsto só com salários de jogadores. O orçamento previsto era de R$ 17 milhlões, mas o clube tirou R$ 22 milhões dos cofres neste segmento.
O relatório mostra que o restante do rombo no primeiro semestre resulta de despesas recorrentes e com departamento de futebol. O documento destaca que, segundo o estatuto, o presidente do Vitória só pode exceder o valor previsto caso solicite complementação orçamentária - o que não teria sido feito por Ivã. O relatório também aponta que o presidente pediu adiantamento de salários do segundo semestre e não restituiu os valores em sua totalidade, e fechou contratos sem licitação.
Desde sua saída, o clube é comandado pelo vice-presidente Agenor Gordilho, o deixou o posto de vice-lanterna do Campeonato Brasileiro. Uma assembleia geral que pode culminar na saída definitiva de Ivã de Almeida do cargo está prevista para acontecer no dia 4 de dezembro.
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