A saída do PSDB do governo Michel Temer (PMDB) pode acontecer a qualquer tempo e os tucanos estão cada vez mais afastados dos processos políticos do Palácio do Planalto. O deputado federal licenciado, Antonio Imbassahy, ministro-chefe da secretaria de Governo, por exemplo, foi alijado do processo de articulação política para destravar a reforma da Previdência.
O presidente escalou o ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha para montar no “cavalo de batalha” nesta frente. Padilha será acompanhado pelo líder do governo na Câmara, deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). O “Centrão” é essencial para conseguir os 308 votos necessários para aprovação da reforma.
A coluna Painel da Folha de São Paulo traz a informação ainda de que Imbassahy, que é o responsável pela articulação política ordinária do Palácio, foi o único ministro que não discursou no jantar promovido pelo presidente na última quarta-feira (6) em defesa da mudança no regramento previdenciário.
Matéria do Estado de São Paulo, desta sexta-feira (8), revela que o governo já comprometeu R$ 43 bilhões em busca de apoio à reforma. Somente na primeira leva de publicidade que buscava virar a narrativa foram R$ 20 milhões. O volume maior é em emendas e outros recursos para deputados e senadores.
Contudo, apenas PMDB e o PTB já definiram que votarão a favor da mudança.
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