terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Reforma da Previdência: Deputados baianos indicam votação para 2018

Reforma da Previdência: Deputados baianos indicam votação para 2018
Foto: Rodolfo Stuckert/ Câmara dos Deputados
Mesmo que haja o esforço do governo para que a reforma da Previdência seja votada até o final do ano, as expectativas dos parlamentares giram em torno do adiamento da discussão. E isso inclui partidos que já sinalizaram ser favoráveis ao projeto. O presidente Michel Temer “queimou” cartuchos para salvar a própria pele na Câmara dos Deputados e, segundo deputados que operam dentro da base aliada, só conseguiria colocar o projeto em votação com uma nova série de benesses para o chamado “Centrão”, o que não deve acontecer às vésperas do fim do ano. Em agosto e em outubro, quando as duas denúncias contra Temer foram arquivadas, os analistas já previam que o futuro da reforma da Previdência ficaria de difícil previsão. Agora, quando há mais um esforço do Planalto para “convencer” a base aliada a votar, percebe-se que se confirmam as indicações que o projeto não seria facilmente apoiado. Dois partidos considerados fieis na balança para atingir os mais de 300 votos necessários, DEM e PSDB, apontam que o adiamento é uma solução viável para não aumentar ainda mais o desgaste da classe política com a população. Há uma questão da comunicação, que é avaliada como ruim por esses deputados, e também a falta de tempo hábil para discutir a colcha de retalhos que se tornou o projeto. Enquanto a oposição é radicalmente contra o projeto, nem a base aliada consegue chegar ao entendimento. Às vésperas do encerramento do ano legislativo, previsto para a próxima semana, votar a reforma da Previdência a toque de caixa é um risco muito grande para os parlamentares. E, ainda que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, consiga convencer o “Centrão” a votar, não apenas esse bloco é necessário para apreciar a matéria. Por isso DEM e PSDB são importantes no processo. Porém aos menos os deputados baianos consultados pelo Bahia Notícias sugerem que o martelo não está batido, apesar de considerarem avanços importantes, a exemplo da exclusão de trabalhadores rurais e o suposto fim de privilégios de algumas classes. Este texto integra o comentário desta terça-feira (5) para a RBN Digital, veiculado às 7h e às 12h30, e para as rádios Irecê Líder FM e Clube FM.

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