Foto: Reprodução / SIBI-Ufba
Diante da tragédia que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro (lembre aqui), sob a responsabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles, garantiu que os equipamentos culturais da instituição de ensino baiana, que também abrigam acervos históricos, não passam por riscos semelhantes por falta de manutenção preventiva.
O Museu Afro-Brasileiro (MAFRO), localizado no Largo Terreiro de Jesus, é um dos poucos no país a tratar exclusivamente das culturas africanas e sua presença na formação da cultura brasileira | Foto: Reprodução / Ufba
Mesmo com limite orçamentário, a Ufba estaria trabalhando para garantir manutenção dos espaços “com dificuldades”, falou o reitor. “Temos 164 edificações que inspiram cuidados e preocupações. Temos tomado cuidado, mas é importante alertar a sociedade: precisamos de mais recursos”, argumentou Salles. “A unidade básica de custeio não parece suprimir a diversidade das edificações”, completou.
O Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA possui acervo que representa os mais completos vestígios arquitetônicos do Colégio dos Jesuítas | Foto: Reprodução / Ufba
Entre os prédios citadas pelo reitor, a Ufba possui aos seus cuidados museus como o Cultural Afro Brasileiro (Mafro), o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), Museu de Zoologia, Museu de Arte Sacra (MAS) e o Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), que abriga um rico acervo de escritos sobre cultura africana e oriental.
A maior dificuldade está em garantir a boa conservação dos prédios que foram construídos em diferentes épocas. Os recursos são insuficientes para intervenções mais robustas, segundo o reitor, mas pequenos “cuidados”, por exemplo, são feitos. Atualmente a Ufba reforma a parede histórica de azulejos da reitoria. “Isso tipo de intervenção envolve recursos. Todo tipo de cuidado é um cuidado”, defendeu Salles.
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