O presidente Michel Temer negou na quarta-feira dia (19) a existência de irregularidades no caso do Decreto dos Portos e disse que provará sua inocência.
Temer e mais cinco pessoas por corrupção passiva e lavagem de dinheiro são alvo de uma nova denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
“O presidente Temer provará, nos autos judiciais, que não houve nenhuma irregularidade no decreto dos Portos, nem benefício ilícito a nenhuma empresa”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência por meio de nota.
De acordo com o jornal o Estado de S. Paulo, à noite, ao ser homenageado em evento da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), em Goiânia, Temer evitou o assunto. De forma genérica, o presidente disse apenas que foi vítima de “uma trama moral” que muito o agrediu, sem especificar se falava das outras duas denúncias anteriores, oferecidas pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.
A Rodrimar, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que os executivos denunciados pela PGR foram afastados da empresa desde o início do ano. Segundo a companhia, isso permitiria “a máxima isenção e transparência durante o período em que os processos em questão estiverem tramitando na Justiça”. A empresa também disse que “continua pautando a sua gestão dentro dos mais elevados padrões de governança corporativa”.
O advogado Maurício Silva Leite, que defende o coronel João Baptista Lima Filho, amigo pessoal de Temer, informou que somente se manifestará após de analisar o teor da denúncia feita pela PGR. Os outros denunciados não foram localizados até a conclusão da edição.
Denúncia
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou nesta quarta-feira denúncia contra Temer por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, que apura se houve favorecimento a empresas do setor portuário na edição de um decreto de 2017. Essa é a terceira denúncia apresentada contra Temer pela PGR desde que ele assumiu o cargo, em 2016.
FONTE: Bahia.ba
Nenhum comentário:
Postar um comentário