Foto: Angelino de Jesus/ OAB-BA
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil- Seção Bahia (OAB-BA), Fabrício Castro, discutiu com o comandante-geral da Polícia Miliar, coronel Anselmo Brandão, a agressão sofrida pela advogada Thalita Coelho. A advogada, no exercício da profissão, foi agredida pelo soldado da PM Luís Paulo Lima dos Santos e pelo delegado Giovani Paranhos dos Santos, na 23ª Delegacia, em Lauro de Freitas, no último sábado . A advogada tentava ter acesso aos depoimentos de seus clientes.
Fabrício pediu ao comandante ajuda na apuração das agressões. “Nós já oficializamos junto às Corregedorias das Polícias Civil e Militar e queremos o apoio do coronel Brandão para que sejam corrigidos os excessos e separado o joio do trigo dentro da Polícia Militar”, disse. Anselmo Brandão afirmou que não encobrirá erros. “A gente não passa a mão pela cabeça. O fato aconteceu. As partes serão ouvidas”, disse. O policial responderá a um processo disciplinar. A OAB pediu o afastamento imediato do policial das atividades externas. A Comissão de Prerrogativas da OAB registra, em média, 16 agressões aos profissionais por mês em delegacias.
A OAB e a PM terão reuniões frequentes e promoverão palestras entre as classes. “A gente tem que aproveitar essa situação para estreitar ainda mais nosso relacionamento com a Polícia. Pra mim, o importante não é resolver apenas o caso de Thalita pontualmente, mas ratificar o bom relacionamento entre advocacia e polícia”, concluiu Fabrício.
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