Foto: Reprodução / Youtube
Ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e agora deputado federal, Marcelo Nilo (PSB) declarou nesta segunda-feira (29) que se arrependeu da “lealdade canina” que teve ao governador Rui Costa (PT) e ao ex-governador Jaques Wagner (PT). Em entrevista ao apresentador Chico Kertész na Rádio Metrópole, o parlamentar reclamou que foi tratado como deputado de baixo clero pelos petistas após deixar a presidência da AL-BA.
“Minha lealdade foi canina. Se me perguntar, eu me arrependi. Depois que saí da presidência da AL-BA, me senti abandonado pelo governo. Fui candidato a deputado federal e Rui Costa não me deu 1 voto. Não tive o apoio nem de Wagner. Se eu me elegi deputado federal, devo ao povo da Bahia. O governador não me ajudou em nada”, ressentiu Nilo.
O deputado também reclamou da dificuldade que encontrou em ter um encontro com o governador Rui Costa (PT). “Já passei 4 horas para ser recebido por Rui Costa e não fui recebido”, revelou.
"Na Assembleia, o projeto chegava em dois minutos e já estávamos votando. Lá eu conhecia. Minha lealdade com Wagner foi tão grande que quando os professores e militares acamparam na AL-BA, eu mandei tirar a pedido do governador”, contou.
O ex-presidente também ponderou que o seu tratamento aos governadores petistas não lhe deu tantas retribuições como as alcançadas por Angelo Coronel (PSD). O ex-colega de AL-BA foi eleito senador em 2018 com o apoio de Wagner e Rui.
“Coronel abriu CPI contra o governo. Ele bateu no governador Rui Costa em entrevistas aqui na rádio. Se tivesse me posicionado como um poder mais independente, talvez tivesse subido maior patamar do que subi”, completou Nilo.
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