Foto: Divulgação
Os deputados estaduais do PSL na Bahia foram até Brasília para um encontro com a executiva nacional do partido. Na pauta com um dos vices do PSL nacional, os parlamentares baianos Capitão Alden (PSL) e Talita Oliveira (PSL) teriam exposto a falta de diálogo com a deputada federal Dayane Pimentel, que preside a sigla do presidente Jair Bolsonaro no estado.
A principal reclamação da bancada estadual é que Dayane não escuta, não se reúne e tenta boicotar os deputados e aliados da estrutura do PSL-BA. Desde as eleições, a presidente não se encontra com a bancada que lidera na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e não poupa críticas para aqueles que deveriam ser seus aliados.
“‘O grito dos mudos’”, falou Dayane. “É assim que eu entendo [essas críticas]”, completou. “Estou trabalhando muito e o PSL nunca esteve tão bem. Andando a passos largos. Se eles [Alden e Talita] estão com tempo para falar o que não existe, estão deixando de fazer alguma coisa”, alfinetou Pimentel sobre a relação dura que mantém com correligionários.
Além da falta de diálogo, um dos quadros do PSL também reclamou da falta de articulação do partido para as eleições de 2020. Segundo informações de bastidores, nomes ligados a Alden e Talita Oliveira vem sendo vilipendiados e cortados das comissões municipais do PSL, que iniciou seu preparo para disputar as eleições de 2020.
“Dayane não tem aliados o suficiente na Bahia para preencher o partido nos municípios. Preterindo nomes ligados aos deputados do próprio partido, ela acaba abrigando petistas e figuras que eram críticas a Bolsonaro nos diretórios”, apontou uma fonte ouvida pelo Bahia Notícias que acompanha o processo.
Enquanto o rompimento com Capitão Alden veio durante a campanha após o deputado se aliar a Cláudio Silva (PHS), que disputou com Dayane o título de candidato de Bolsonaro no estado (lembre aqui), a relação com Talita Oliveira se desgastou após embates públicos na imprensa entre as duas (veja aqui e aqui).
A bancada do PSL na AL-BA ainda é formada pelo deputado estadual Pastor Tom, que ainda não demostrou insatisfação com a presidente.
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