Foto: Manu Dias/GOVBA
Parte da base do governador Rui Costa (PT) acredita que o afunilamento de candidatos à prefeitura de Salvador só deve acontecer em abril após o encerramento da janela para a filiação partidária. A avaliação é de que a medida pode evitar a fuga de lideranças políticas e comunitárias de uma sigla para outra ou até mesmo para o grupo do prefeito ACM Neto (DEM).
Presidentes de partidos ouvidos pelo Bahia Notícias disseram que, para assegurar a presença de lideranças, é preciso garantir que as legendas terão postulantes ao Palácio Thomé de Souza. Tal iniciativa, na avaliação dos caciques, amplia a chance da liderança conquistar um assento na Câmara de Vereadores. Parte do grupo de Rui considera a postura incorreta porque "prende" as pessoas na agremiação partidária.
Além disso, o entendimento é de que o afunilamento só deve acontecer depois de abril para avaliar o cenário nacional. Também para analisar quais os pré-candidatos têm mais potencial eleitoral para entrar na corrida. O governador já manifestou o desejo de ter só três candidatos ao Palácio Thomé de Souza. A intenção é ter um postulante de esquerda, outro de centro-esquerda e um nome mais ligado ao campo conservador.
Só o PT tem hoje cinco pré-candidatos: Vilma Reis (socióloga), Moisés Rocha (vereador), Robinson Almeida (deputado estadual), Fabya Reis (secretária) e Juca Ferreira (ex-ministro).
O PCdoB lançou Olívia Santana (deputada estadual). O PP tem Niltinho (deputado estadual). O Podemos vai de Bacelar (deputado federal). O PL tem Irmão Lázaro (ex-parlamentar). O PSD tem Manassés (ex-parlamentar), Alan Castro (deputado estadual) e Angelo Coronel (senador). O PSB tem como pré-candidatos Lídice da Mata (deputada federal) e Silvio Humberto (vereador). O Avante lançou o deputado federal Pastor Sargento Isidório.
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