terça-feira, 1 de setembro de 2020

Bolsonaro quer expulsão de Dayane Pimentel do PSL para retornar ao partido

 

Bolsonaro quer expulsão de Dayane Pimentel do PSL para retornar ao partido
Foto: Reprodução / Facebook

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria condicionado o retorno ao PSL a expulsão de alguns quadros da legenda, informa, na manhã desta terça-feira (1°), o jornal O Globo.

 

Foram cinco os nomes que o presidente, por meio de intermediários, avisou que quer ver fora do partido, se decidir retornar. Entre eles está o da deputada federal pela Bahia e presidente do partido no estado, Dayane Pimentel.

 

A lista também inclui os parlamentares Joice Hasselmann, Júnior Bozzella, Nereu Crispim e o senador Major Olímpio.

 

Autoproclamada "deputada federal de Jair Bolsonaro na Bahia" nas eleições de 2018, Dayane Pimentel rompeu com Bolsonaro em outubro de 2019 ao não aceitar a articulação do presidente de indicar o filho Eduardo Bolsonaro para assumir a liderança do PSL na Câmara . 

 

Procurada pelo Bahia Notícias, Dayane Pimentel declarou que blindará o PSL de quem quer tomar o partido à força. 

 

"Seria interessante se a nota viesse com aspas do próprio Bolsonaro. Como só veio de forma especulativa, acho apenas engraçado. Mas aproveito a oportunidade para reafirmar que não sou uma simples correligionária do PSL, sou uma das peças que o blinda das garras dos que querem tomá-lo à força. Estarei aqui para blindar novamente se preciso for e isso talvez incomode os planos de quem vive com a intenção de desestabilizar o partido", declarou a parlamentar feirense.

 

A assessoria da parlamentar ainda cita que a lista de Bolsonaro não é a primeira a circular na imprensa, mas a primeira em que consta o nome da presidente do PSL na Bahia.

 

RETORNO DE BOLSONARO
O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, quer que o presidente Jair Bolsonaro desista de criar o Aliança pelo Brasil para aceitá-lo de volta no partido. O presidente da República admitiu que cogita voltar à sigla onde se elegeu depois que a formulação do Aliança se mostrou inviável até 2022 . 

 

Dentro da ala que resiste ao retorno, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio, declarou que é mais fácil o partido aceitar a filiação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do que aceitar de volta o presidente Jair Bolsonaro. 

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