Mesmo com a atuação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao fazer uma série de reuniões com líderes políticos, a ideia de manter a PEC da Transição com vigência de quatro anos, proposta do Partido dos Trabalhadores (PT), tem perdido força. Parlamentares de diversas siglas consideram que o prazo de dois anos é o mais adequado, e os próprios petistas já admitem que a legenda deve ceder à alternativa.
Na quarta-feira (30), o presidente eleito encontrou-se com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Conforme publicou o Metrópoles, Arthur Lira defendeu que a PEC tenha validade de apenas dois anos durante a reunião com Lula.
A necessidade de rever o tempo de duração da proposta também foi levantada por Pacheco nos últimos dias. Na terça-feira (29), o senador afirmou que algumas questões sobre o texto ainda precisam ser "amadurecidas".
"Especialmente com relação ao prazo de excepcionalização do programa social", completou Pacheco, em menção ao Bolsa Família, programa que a equipe de Lula pretende custear com valores fora do teto de gastos.
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