O presidente Lula (PT) escolheu a advogada Edilene Lôbo como a nova ministra substituta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ela é a primeira mulher negra a ocupar o cargo, assumindo a vaga de André Ramos Tavares, que se tornou titular da corte.
O anúncio foi realizado pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente da corte eleitoral, durante a abertura da segunda sessão plenária que analisa o processo que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos.
O nome de Edilene estava na lista enviada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a Lula para indicação ao cargo. O petista preteriu duas mulheres advogadas que disputavam a vaga: Daniela Borges (que possui bons vínculos com alas do PT) e Marilda Silveira (que é próxima do ministro Flávio Dino).
Agora, cabe ao TSE marcar a data da posse da advogada no tribunal. A nova ministra substituta procurou ministros do STF para angariar apoio na disputa. Em maio, ela participou de uma audiência com Rosa Weber, presidente da c orte, para discutir a indicação ao TSE.
A advogada defendeu Dilma Rousseff (PT) em 2018, durante a campanha ao Senado por Minas Gerais. Também defendeu o PT há muitos anos e, atualmente, é uma das advogadas da Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PC do B e PV.
O presidente da República já havia indicado, no fim de maio, Floriano de Azevedo Marques e Tavares para duas vagas abertas no tribunal eleitoral, como titulares.
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