Foto: Carol Garcia/GOVBA
A política de controle de gastos do governo baiano encerra o período entre 2015 até 2018 com uma economia real de R$ 4,73 bilhões em despesas de custeio, ou seja, aquelas relacionadas aos gastos com a manutenção da máquina pública, a exemplo de água, energia e material de consumo.
O resultado leva em conta a inflação do período. O dinheiro economizado, de acordo com a Sefaz-Ba, ajudou a preservar o equilíbrio das contas e a ampliar os investimentos públicos.
A criação da Coordenação de Qualidade do Gasto Público, sediada na Sefaz-Ba, integrou a reforma administrativa promovida pelo atual governo em 2015. O governo também extinguiu dois mil cargos públicos e cortou de quatro secretarias, entre outras medidas.
O cálculo da economia real tomou por base a despesa do Estado com custeio da máquina pública em 2014, que foi de R$ 6,46 bilhões. A cada ano subsequente, este valor foi corrigido com base na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e comparado com o que foi efetivamente gasto.
Em 2015, primeiro ano de atuação da Sefaz-Ba no monitoramento do custeio, as despesas somaram R$ 6,19 bilhões, enquanto o gasto do ano anterior corrigido chegou a R$ 7,15 bilhões: a economia real foi de R$ 955,8 milhões. Nos anos seguintes, foram economizados, considerando-se o mesmo cálculo, R$ 1,42 bilhão (2016), R$ 1,11 bilhão (2017) e R$ 1,24 bilhão (2018).
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