Após analisar o desempenho da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca, a Agência Europeia de Medicamentos chegou à conclusão de que o imunizante tem relação com os coágulos sanguíneos registrados em algumas pessoas vacinadas. A declaração foi do chefe da estratégia de vacinação da agência, Marco Cavaleri.
"Agora podemos dizer, é claro que existe uma ligação com a vacina", disse Cavaleri ao jornal italiano Il Messagero. "O que causa essa reação, no entanto, ainda não sabemos". (...) "Para resumir, nas próximas horas diremos que existe uma ligação, mas ainda precisamos entender como ela acontece", detalhou Cavaleri, segundo a coluna de Jamil Chade, no UOL.
A publicação lembra que, no mês passado, vários países europeus suspenderam o uso desse imunizante por conta dos casos de trombose identificados em cerca de 30 pessoas (veja aqui). Mas depois de uma investigação, a agência concluiu que os benefícios da vacina superavam os eventuais riscos que ela representava.
A agência indica que, no geral, cerca de mil pessoas desenvolvem trombose na Europa por mês. Na população vacinada, a taxa é menor do que o esperado.
O Brasil também tem aplicado a vacina de Oxford na população, mas a fonte do abastecimento não é a mesma. O governo brasileiro importa as doses fabricadas na Índia e na Coreia do Sul, além de importar materiais para a produção em solo nacional, na Fiocruz.
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